Alagoas
Representantes do movimento LGBT de Alagoas se reuniram na tarde
desta terça-feira (17) em frente ao antigo prédio do Produban para (re)
lembrar os homossexuais assassinados em Alagoas por preconceito e
homofobia. Só em 2012, pelo menos oito gays foram mortos brutalmente no
Estado.
No mais recente caso, Márcio Lira e Eduardo Mello, companheiros há dez anos, foram encontrados mortos em um canavial na cidade de Rio Largo no último dia 09. Márcio teve os dedos das mãos decepados e ambos, os olhos perfurados. Até o momento, a investigação só tem o depoimento de três pessoas. O local onde os corpos foram encontrados e o apartamento onde o casal vivia foram periciados, mas não existem indícios que apontem suspeitos ou a motivação pelo crime.
Com um “varal da homofobia” o Grupo Gay de Alagoas (GGAL) estampou fotos de vítimas de homicídio. A maioria, gays assumidos e travestis tiveram seus casos expostos para as pessoas, que paravam e observavam com um olhar atento à brutalidade que seres humanos foram submetidos por serem homossexuais.
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