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Aluno Homossexual Apanha na Escola por sua orientação sexual



Publicado em 23/03/2013
Aluno gay sofre agressões e leva 10 tapas em 3 minutos de outro colega. O aluno já havia pedido ao diretor para trocar de turma, mas o diretor nada fez!

O adolescente que foi agredido por um colega de classe e cujo ato violento foi gravado por outro colega, afirmou em entrevista, que foi vítima de homofobia. De acordo com ele, que estuda na Escola Estadual Gentil de Albuquerque Malta, em Mata Grande, o autor da agressão teria ficado furioso, depois que colegas propagaram que ambos manteriam uma relação homoafetiva.

Assustado e afirmando estar cansado de lutar contra o preconceito, o adolescente de 14 anos diz que tem medo de sofrer novas agressões. "Saíram comentando que eu tinha saído com ele [o agressor]. Ele se sentiu humilhado e me agrediu. Por isso, estou com medo", relatou, sem ter a sua imagem e identidade reveladas.

Antes de sofrer a agressão, a vítima afirmou que teria procurado o diretor da unidade escolar, José Timóteo, solicitando mudar de turno, já que as agressões verbais teriam se iniciado na sala de aula. "Antes disso [da agressão] acontecer procurei o diretor e pedi para mudar de turno, mas ele disse que só no próximo semestre", contou.

Procurado, o diretor justificou sua negativa ao aluno, afirmando que a mudança de turno esvaziaria a turma e a tornaria inviável. Questionado sobre o fato de ninguém ter impedido a agressão, José Timóteo alegou que o incidente não teria ocorrido na presença de funcionários da escola.

"Mas os alunos foram suspensos, depois que a agressão foi divulgada na Internet e chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar, que nos procurou para adotar as medidas cabíveis", disse ele. Ainda sobre o fato, um comunicado está afixado na porta de entrada da Escola Estadual Gentil de Albuquerque Malta, em Mata Grande.

Segundo a conselheira tutelar do município, Roberta Alencar, a direção da escola teria sido negligente. "Primeiro porque não atendeu ao pedido da vítima, para mudar de turno, além de não ter interrompido a agressão, que foi gravada e parou na Internet", frisou.

Para coibir novos atos de violência, policiais realizaram uma vistoria no interior da Escola Estadual Gentil de Albuquerque Malta. Eles apreenderam estiletes e objetos perfuro-cortantes, segundo o diretor da unidade de ensino.

A mãe do adolescente agredido, Damiana da Graça, não prestou denúncia contra o agressor do filho. "Quero apenas que tomem alguma providência para que isso não volte a acontecer. Fiquei muito desesperada quando soube da agressão", disse.

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