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“Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles.” Essa afirmação está no artigo “Violência contra os Homossexuais”, do médico e escritor Drauzio Varella (foto).
Embora o texto tenha sido publicado pela Folha de S. Paulo em 2010, ele continua mais oportuno hoje por causa da pregação do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, contra a união de pessoas do mesmo sexo.
Para Drauzio Varella, em outras palavras, querer que os casais homossexuais não tenham os mesmos direitos das uniões heterossexuais “é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social”.
O médico acrescentou: “Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.”
Ele afirmou que se trata de um “princípio frágil” afirmar que a homossexualidade é antinatural porque a natureza (ou Deus) criou os órgãos sexuais somente para a procriação. Se for assim, argumentou, “como justificar a prática de sexo anal entre hterossexuais? E o sexo oral? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?”
O médico disse que a homossexualidade já foi constatada em muitas variedades de espécies de animais, como répteis, pássaros e mamíferos. Informou que em pelo menos 71 espécies de mamíferos podem ter comportamento homossexual.
“Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.”
Ele escreveu que os bonobos e chimpanzés, que são os parentes mais próximos dos humanos, praticam a masturbação mútua e penetração anal. “O relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica.”
Drauzio Varella recomendou aos ultrajados com os homossexuais que “procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje”.
“Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.
Embora o texto tenha sido publicado pela Folha de S. Paulo em 2010, ele continua mais oportuno hoje por causa da pregação do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, contra a união de pessoas do mesmo sexo.
Para Drauzio Varella, em outras palavras, querer que os casais homossexuais não tenham os mesmos direitos das uniões heterossexuais “é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social”.
O médico acrescentou: “Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.”
Ele afirmou que se trata de um “princípio frágil” afirmar que a homossexualidade é antinatural porque a natureza (ou Deus) criou os órgãos sexuais somente para a procriação. Se for assim, argumentou, “como justificar a prática de sexo anal entre hterossexuais? E o sexo oral? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?”
O médico disse que a homossexualidade já foi constatada em muitas variedades de espécies de animais, como répteis, pássaros e mamíferos. Informou que em pelo menos 71 espécies de mamíferos podem ter comportamento homossexual.
“Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.”
Ele escreveu que os bonobos e chimpanzés, que são os parentes mais próximos dos humanos, praticam a masturbação mútua e penetração anal. “O relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica.”
Drauzio Varella recomendou aos ultrajados com os homossexuais que “procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje”.
“Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.
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