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Acerto de contas, tráfico de drogas, discussões e homofobia motivaram os 11 assassinatos registrados pela Delegacia de Homicídios de Londrina no mês de novembro. Três das mortes foram causadas por esfaqueamentos e as outras oito por ferimentos de arma de fogo.
Londrina já contabiliza 104 homicídios em 2012, 11 a mais que em 2011, quando foram registrados 93. Os homens são as principais vítimas, especialmente os jovens, e somam 95, enquanto nove mulheres fora mortas neste ano.
Em novembro, uma mulher foi assassinada no único crime passional registrado no mês. Simone Filgueira Alves, 24 anos, foi morta com uma facada no peito pelo companheiro Walter Miranda de Araújo, 44, que ainda tentou se suicidar com um golpe no abdômen em seguida.
A vítima queria a separação, pois o marido seria violento e já teria ameaçado sua vida em outros momentos. No dia 18 de novembro, ele desferiu uma facada contra a jovem, que foi encontrada caída em frente à residência do casal na Avenida Lucília de Held, no Jardim Coliseu, zona norte de Londrina. O autor já está detido.
O investigador da Delegacia de Homicídios, Cláudio Aparecido de Santana, informou que três homicídios tiveram ligação com o tráfico de drogas, dois aconteceram em discussões pontuais e quatro em acertos de conta. O caso que mais chamou a atenção foi da morte de Lucas Ferraciolly, 18 anos, atingido por um tiro na cabeça na Rua Quintino Bocaiúva, no dia 30 de novembro.
A Polícia Civil já identificou o suspeito do crime, mas ele está foragido. Acredita-se que o assassinato tenha sido motivado por homofobia, pois a vítima era homossexual. O rapaz foi baleado quando voltava de uma boate e estava em seu carro com um amigo.
O autor seria Wellington Coelho da Silva, 23 anos, que abandonou o veículo usado no crime e fugiu. A polícia vai fazer a análise das imagens das câmeras da boate para descobrir se o atirador e a vítima teriam se envolvido em uma discussão no local.
Dos 104 assassinatos, 31 ocorreram na zona norte, 22 na zona oeste, 17 na zona sul, 14 na região central, 13 na zona leste e sete na zona rural. O investigador Cláudio Aparecido de Santana acredita que, apesar do aumento dos casos em relação ao ano pasado, o número está dentro da média.
"Ainda está nos padrões normais. Se for analisar nos últimos cinco anos, em 2008 foram 128, em 2009 foram 130, em 2010 foram 108 e em 2011 foram 93. Em 2012, temos a expectativa que chegue talvez a 115. Isso está na média pelo tamanho da cidade e pelos problemas enfrentados por ela", colocou.
FONTE: SITE
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