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Jovem denuncia homofobia em boate GLS e critica seguranças



Homossexual diz ter sido agredido em boate GLS, em Uberaba. O fato aconteceu no feriado, de acordo com estudante, que preferiu não se identificar, com medo de represálias. De acordo com ele, a agressão foi sem motivo, apenas por preconceito, e se iniciou dentro do estabelecimento. O estudante questiona a atitude dos seguranças, que não souberam lidar com a situação.



Assim que a discussão começou na boate, os seguranças expulsaram os envolvidos, mas o desentendimento continuou do lado de fora, até que o estudante caiu e bateu a cabeça em uma pedra, sendo levado às pressas a um hospital. “Não recebi nenhum apoio dos donos da boate. Mesmo sangrando, fui caminhando até o hospital mais próximo. Os organizadores do evento não se preocuparam em me socorrer. Nem mesmo os seguranças agiram de forma correta”, declara.

Segundo o estudante, os casos de homofobia, infelizmente, ainda acontecem com frequência, até mesmo em boates destinadas aos homossexuais. Por isso, os seguranças desses locais devem estar preparados. “São situações diferenciadas, não é como no caso de duas pessoas estão se batendo. Fui agredido e é claro que a situação continuaria quando nos colocaram para fora. Eles apenas se livraram do problema. A equipe de seguranças deveria passar por um treinamento antes de atuar na profissão. Assim, a situação poderia ter se resolvido de outra forma. Eu me machuquei e tive de dar sete pontos na cabeça, mas o resultado poderia ter sido mais trágico”, afirma o estudante. Ele lembra que a intenção do seu desabafo é evitar que fatos como este aconteçam com outras pessoas.

Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uberaba, Ricardo Teixeira revela que, provavelmente, são profissionais clandestinos, que não foram treinados para atuar na profissão, pois, durante o curso de Vigilância, a pessoa recebe instruções de como lidar com essas situações. “Com certeza, esta festa conta com vigilantes clandestinos. Segundo orientações da Polícia Federal, em todos os eventos é preciso ter seguranças cursados e treinados tecnicamente para atuar de forma preventiva. Em muitas situações é possível prevenir que uma briga tenha péssimos resultados. Mas muitas empresas de festas acreditam que segurança é bobagem e empregam qualquer pessoa sem o devido treinamento. Mas, quando acontecem casos como este, não sabem como atuar”, explica Ricardo

A equipe de reportagem do Jornal da Manhã tentou entrar em contato com o representante da boate, mas até o fechamento desta edição não foi possível encontrá-lo.

fonte: Jornal da Manhã

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