Entre os Estados que mais registraram queixas, estão São Paulo (210), Piauí (113), Bahia, Minas Gerais (105), e Rio (92).
As 1.259 denúncias foram recebidas de forma anônima pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A média foi de 3,4 denúncias diárias de violência contra homossexuais registradas pelo órgão.
As reclamações iam desde a violência física, sexual, psicológica e institucional, além de episódios envolvendo discriminação relacionada à opção sexual de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT).
As 1.259 denúncias foram recebidas de forma anônima pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A média foi de 3,4 denúncias diárias de violência contra homossexuais registradas pelo órgão.
As reclamações iam desde a violência física, sexual, psicológica e institucional, além de episódios envolvendo discriminação relacionada à opção sexual de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT).

Assassinatos
A violência é fruto da intolerância. Em 2011, ocorreram 266 homicídios contra homossexuais no Brasil. Destes, dez foram no Ceará. Isso é o que consta no Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais de 2011, elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que há 30 anos coleta informações sobre homofobia, e é reconhecido pela Anistia Internacional.A Bahia, pelo sexto ano consecutivo, lidera essa lista: 28 homicídios, seguida de Pernambuco (25), São Paulo (24), Paraíba, Alagoas e Minas Gerais (21 casos cada) e Rio de Janeiro (20). Roraima e Acre não registraram nenhum "homocídio", e Distrito Federal e Amapá, apenas um.
O Nordeste confirma, mais esse ano, ser a região mais homofóbica do País: registrou 46% dos LGBT assassinados. 34% dos "homocídios" ocorreram no Sudeste/Sul, embora abrigando mais da metade de nossa população (54%). Norte/Centro-Oeste, com 16% de nosso contingente demográfico, concentraram 19% das mortes.
Segundo a pesquisa do GGB, a cada 33 horas, um homossexual brasileiro foi barbaramente assassinado em 2011, vítima da homofobia. A homossexualidade foi tirada, há 22 anos, da lista de doenças mentais da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o responsável por este Relatório, Luiz Mott, antropólogo da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e fundador do GGB, "a subnotificação destes crimes é notória, indicando que tais números representam apenas a ponta de um iceberg de crueldade e sangue".
TOP 10 de violência contra LGBT
1. São Paulo 210 denúncias 2. Piauí 113 denúncias 3. Minas Gerais e Bahia 105 denúncias
4. Rio de Janeiro 92 denúncias 5. Maranhão e Paraná 76 denúncias 6. Ceará 66 denúncias
7. Rio Grande do Sul 63 denúncias 8. Pernambuco 58 denúncias 9. Distrito Federal 50 denúncias 10. Pará 40 denúncias
home

Home