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| Zamudio, de 24 anos em comahospital da capital chilena |
De acordo com o Movilh (Movimento de Integração e Liberação Homossexual), em entrevista ao jornal chileno La Tercera, os agressores de Zamudio o atacaram com objetos cortantes antes de cortar parte de sua orelha, marcar uma suástica em seu abdômen e queimar partes do corpo com cigarros acesos.
A mãe de Zamudio disse ao La Tercera que o filho havia saído para trabalhar em uma loja na sexta-feira (02/03) e que só soube de seu paradeiro no sábado, quando ele foi encontrado pela polícia no parque. Ela disse que o rapaz já havia sofrido ameaças de grupos neonazistas em uma discoteca de Santiago.
Os agressores marcaram o corpo dele com símbolos neonazi. Foi um dos casos mais graves e dramáticos vistos pelo Movilh", disse a organização. “É ainda mais grave que ainda haja grupos como os neonazis no Chile, que atuam com absoluta impunidade. Isso porque a classe política e o Estado chileno não levam em conta o perigo representado por esses grupos.
De acordo com o balanço anual do Movilh, foram registradas em 2011 no
Chile 186 denúncias e casos de discriminação contra gays, 48 mais que em
2010. Esses casos incluem o assassinato de três pessoas, 13 agressões
físicas ou verbais e cinco casos de abuso policial.
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