Três vítimas dizem que foram xingadas antes de levar socos e pontapés de dez homens na plataforma da Linha 2-Verde, na quarta-feira à noite
Três rapazes homossexuais foram agredidos na noite de anteontem dentro da Estação Consolação do Metrô, na Avenida Paulista. Eles dizem ter sido abordados por um grupo maior - com cerca de dez jovens-, xingados e atacados. Os agressores trajavam camisetas de clube de futebol, bermuda e chinelo. Mas, para eles, a motivação foi homofóbica.
"Assim que passamos pela catraca e descemos a escada rolante começaram a nos xingar de" bichinha" e a dizer que gay tem de morrer e apanhar na cara", disse o representante comercial Diego Soares, de 24 anos. Soares, o namorado Vinícius Matias, de 20,o analista de sistemas Cleiton Palácio, de 26, e outros dois amigos voltavam para casa e pretendiam fazer a transferência para a Linha 4 - Amarela.
Mas foram surpreendidos pelo ataque na plataforma da estação. Só dois conseguiram correr. Soares, Matias e Palácio ficaram e revidaram os socos e chutes do grupo agressor.
Eles tiveram ferimentos e escoriações, principalmente no rosto e nas costas. Soares foi derrubado e bateu com a cabeça no vagão de um trem que estava parado na estação, no lado que segue para Vila Madalena. "A briga foi feia", disse Palácio, que ficou com o olho machucado. Vinícius chegou a ir para o hospital com luxação no braço.
No momento da briga, havia três seguranças na estação - e eles estavam no mezanino. Os agentes do Metrô chegaram dez minutos depois do confronto. Os garotos seguraram a porta para que o trem não partisse e apontaram para os seguranças dois agressores escondidos em um vagão.
Todos foram identificados, mas depois liberados. As vítimas dizem que foram coagidas a não registrar boletim de ocorrência naquela noite, porque "não daria em nada". O Metrô diz que orientou a registrar na delegacia da Barra Funda, o que eles não fizeram por opção pessoal.
As vítimas prestaram depoimento ontem na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A polícia pediu as imagens das câmeras de segurança do Metrô.
Três rapazes homossexuais foram agredidos na noite de anteontem dentro da Estação Consolação do Metrô, na Avenida Paulista. Eles dizem ter sido abordados por um grupo maior - com cerca de dez jovens-, xingados e atacados. Os agressores trajavam camisetas de clube de futebol, bermuda e chinelo. Mas, para eles, a motivação foi homofóbica.
"Assim que passamos pela catraca e descemos a escada rolante começaram a nos xingar de" bichinha" e a dizer que gay tem de morrer e apanhar na cara", disse o representante comercial Diego Soares, de 24 anos. Soares, o namorado Vinícius Matias, de 20,o analista de sistemas Cleiton Palácio, de 26, e outros dois amigos voltavam para casa e pretendiam fazer a transferência para a Linha 4 - Amarela.
Mas foram surpreendidos pelo ataque na plataforma da estação. Só dois conseguiram correr. Soares, Matias e Palácio ficaram e revidaram os socos e chutes do grupo agressor.
Eles tiveram ferimentos e escoriações, principalmente no rosto e nas costas. Soares foi derrubado e bateu com a cabeça no vagão de um trem que estava parado na estação, no lado que segue para Vila Madalena. "A briga foi feia", disse Palácio, que ficou com o olho machucado. Vinícius chegou a ir para o hospital com luxação no braço.
No momento da briga, havia três seguranças na estação - e eles estavam no mezanino. Os agentes do Metrô chegaram dez minutos depois do confronto. Os garotos seguraram a porta para que o trem não partisse e apontaram para os seguranças dois agressores escondidos em um vagão.
Todos foram identificados, mas depois liberados. As vítimas dizem que foram coagidas a não registrar boletim de ocorrência naquela noite, porque "não daria em nada". O Metrô diz que orientou a registrar na delegacia da Barra Funda, o que eles não fizeram por opção pessoal.
As vítimas prestaram depoimento ontem na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A polícia pediu as imagens das câmeras de segurança do Metrô.
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