A partir do próximo ano, o Grupo LGBT da Bahia (GGB) deixará de fazer a contagem do número de homossexuais assassinados no país. A única entidade do gênero a fazer este tipo trabalho argumenta, por seu fundador, o antropólogo Luiz Mott, que o governo federal deveria assumir o papel de atualização do banco de dados oficialmente e não exerce a função de coibir os crimes contra os LGBTS no território nacional.
O anúncio foi feito por Mott, fundador da organização mais antiga na luta pelos direitos dos LGBTs no Brasil, em carta enviada à 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT. O evento teve início nesta quinta em Brasília, . A estatística feita pelo GGB serve, inclusive, como parâmetro para as organizações internacionais de direitos humanos.
Registros - Segundo o antropólogo, 235 homossexuais foram mortos em todo o Brasil até novembro deste ano. No ano passado, foram 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas – 62 casos a mais do que os registrados em 2009.