O ministério de Turismo da Índia cancelou uma sessão num festival do sector da indústria turística no Estado de Goa, antiga colónia portuguesa, depois de reclamações locais a esse respeito.
A primeira sessão seria sobre gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros (GLBT) no evento de três dias Goa International Tourism Mart, este fim de semana.

Mas duas organizações não governamentais, a Divya Jagruthi Pratishthan e a Hindu Janajagruti Samiti, apresentaram uma queixa na esquadra de polícia da subdivisão de Panaji, o que acabou por motivar a decisão do cancelamento, segundo o site do jornal Telegraph India.Na capital Deli, o ministério não quis falar sobre o assunto. «É um assunto delicado e não posso falar a respeito», disse um oficial sénior do órgão.
Os grupos que criticavam o assunto argumentavam que o foco em turistas com base nas suas preferências sexuais seria reduzir Goa a turismo sexual.
Mas Arjun Sharma, vice-presidente sénior da operadora de turismo Le Passage, na Índia, diz que «esse tipo de tratamento é injusto, os homossexuais são como qualquer um de nós e comportar-se-iam de maneira semelhante a um heterossexual em férias; o que precisam é de mais tolerância e sensibilidade de nós».
Ele sugere que se organizem passeios para locais onde gays se encontrem, além de revistas sobre o mundo LGBT.
Fontes na indústria do turismo, como Sharma, dizem que o turismo LGBT seria uma boa fonte de rendimentos e que o governo estaria a ignorá-lo. Mas Sanjay Malhotra, proprietário do que é considerado o primeiro roteiro de turismo gay na Índia, o Indjapink, não é tão optimista. «O fato é que nós somos ainda uma sociedade muito ortodoxa», diz ele. «Em média, tive apenas cerca de 60 reservas para o roteiro anualmente.»
FONTE=http://diariodigital.sapo.pt
A primeira sessão seria sobre gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros (GLBT) no evento de três dias Goa International Tourism Mart, este fim de semana.

Os grupos que criticavam o assunto argumentavam que o foco em turistas com base nas suas preferências sexuais seria reduzir Goa a turismo sexual.
Mas Arjun Sharma, vice-presidente sénior da operadora de turismo Le Passage, na Índia, diz que «esse tipo de tratamento é injusto, os homossexuais são como qualquer um de nós e comportar-se-iam de maneira semelhante a um heterossexual em férias; o que precisam é de mais tolerância e sensibilidade de nós».
Ele sugere que se organizem passeios para locais onde gays se encontrem, além de revistas sobre o mundo LGBT.
Fontes na indústria do turismo, como Sharma, dizem que o turismo LGBT seria uma boa fonte de rendimentos e que o governo estaria a ignorá-lo. Mas Sanjay Malhotra, proprietário do que é considerado o primeiro roteiro de turismo gay na Índia, o Indjapink, não é tão optimista. «O fato é que nós somos ainda uma sociedade muito ortodoxa», diz ele. «Em média, tive apenas cerca de 60 reservas para o roteiro anualmente.»
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